Strike of Federal Institutions in Brazil Completes Almost 3 Months

Greve_IFES.png

Teachers of Federal Institutions of Higher Education (IFES) started a strike on May 17th, 2012 claiming for restructure of teacher’s career and salary adjustment. The strike had a strong national adhesion, and in one week more than 40 federal institutions were on strike, affecting about 100,000 students.  It is being considered so far, the biggest strike ever in the country.

The government canceled the meeting they were supposed to have on May 28th without any justification, indicating the lack of government commitment to negotiation and disrespect towards teachers on strike.

More than one month has passed with no action and more institutions were going on strike. The government appeared to be more interested on hosting Rio+20 and honoring the Country in the London 2012 Olympics while millions of students remained abandoned, without a single class.

The media seemed to try to restrain the strike during the first months by not mentioning it. The largest Brazilian Television Broadcaster  ‘Globo’  (which can be compared to ‘Televisa’ in Mexico) rarely talked about the strike in the daily news and appeared to give more importance to economic issues rather than the disreputable situation of the country’s education.

Today, 97% of the federal institutions are on strike. A new semester was supposed to start this month of august, but in most Brazilian States this is impossible because that was no agreement between teachers and the government, and the first semester is not over yet.

This Thursday, august 9th only  three federal institutions voted for the end of the strike  Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG) and  Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Paraná (IFPR), and are slowly going back to their academic schedules.

Not to mention that the university entrance exam (ENEM) is going to take place on November 3rd and 4th. We all wonder how they will welcome new students in the first semester of 2013.

Author:  Juliana Sardinha Rafael

via Terra

 

Em greve há 80 dias, os professores das universidades e dos institutos federais de ensino superior continuam sem perspectiva de volta às aulas. Das quatro entidades sindicais que coordenam a paralisação, apenas uma aceitou a proposta do governo.

Na sexta-feira, a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) aceitou a proposta do governo, que prevê reajustes de 25% a 40% até 2015 e diminuição do número de níveis de carreira de 17 para 13. Para o governo, o fechamento do acordo significou o fim das negociações. O Proifes representa sete universidades federais e um instituto técnico.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) recusaram-se o acordo e mantêm a paralisação.

"Para nossa indignação, entre quatro entidades, só uma manifestou ter aceitado, e o governo anunciou que as negociações estavam encerradas, de maneira unilateral, suspendeu qualquer tentativa de acordo", afirmou a presidenta da Andes-SN, Marinalva Oliveira.

O coordenador-geral do Sinasefe, Gutemberg Almeida, também discorda da proposta apresentada e classificou de "intransigente" a atitude do governo ao encerrar as negociações. "O governo assinou o acordo com uma entidade que não representa a maioria dos docentes. O governo ignora a categoria. Não estamos de acordo com essa postura", disse Almeida.

Dados do Andes-SN e do Sinasefe indicam que a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica. A expectativa da entidade é realizar assembleias na próxima semana, para decidir se os professores voltam ao trabalho. Cada entidade tem autonomia para decidir pela continuidade da greve, independentemente de acordo firmado.

Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, decidiram manter a greve pelo menos até a próxima sexta-feira, quando uma nova assembleia será realizada. Essa reunião pode ser antecipada "se houver alguma novidade no processo de negociação", de acordo com a associação dos professores da UFRJ.

Segundo a secretária adjunta de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Marcela Tapajós, ainda é cedo para falar em novas propostas, caso a greve continue. "Vamos monitorar os próximos dias muito atentamente. Qualquer avaliação é prematura agora, mas não queremos subestimar a situação", disse Marcela.


Be the first to comment

Please check your e-mail for a link to activate your account.